[ Resenha ] Extraordinário - Refúgio do Mazzola

OS SONHOS SÓ SE TORNAM REALIDADE SE CORRERMOS ATRÁS... Mazzola Jackson

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sábado, 3 de março de 2018

[ Resenha ] Extraordinário


Hey!

Mais uma resenha em menos de um dia eu diria. E sim eu li esse livro em particular em dois dias. Dois dias! Isso porque o livro em questão é de uma história envolvente que você simplesmente não quer largar o livro para nada no mundo, nem mesmo para ir ao banheiro esvaziar sua bexiga. Mas isso não aconteceu comigo.


Eu assisti ao filme do livro no cinema, mas agora simplesmente resolvi que precisava conhecer todos os detalhes que não mostraram no filme e tenho que admitir que o livro definitivamente é o melhor entretenimento que o filme. E estou falando de EXTRAORDINÁRIO. Teve algumas partes que eu tive que chorar como chorei no filme.

Apesar de não ser meu gênero de leitura, esse livro Extraordinário me abriu as portas para algo que eu achava impossível, mas incrível. Todos nós somos extraordinários que algum modo, temos os nossos sonhos de conquistar algo. Eu por exemplo sempre fui deficiente auditivo, nunca liguei para muitas coisas que não fazem parte do meu cotidiano e ainda continua não fazendo.

Eu confesso que se eu fosse um Auggie na vida, eu ia querer ser solitário e querer estudar em casa. Trabalhar em casa para não ter que ouvir nada diferente. Mas isso nunca aconteceu de verdade, é mais parecido com um sonho (pesadelo) na verdade, um que nunca se concretizou.

Eu li o livro em dois dias, pois a história do Auggie merece ser lida e relida, tenho certeza de que lerei esse livro em alguns anos novamente. Todo dia a gente conhece uma história diferente e está bem conhecer coisas impossíveis, coisas extraordinárias que a gente só vê em sonhos, em filmes, mas nunca na vida real.

Confesso que grande maioria das coisas que eu conheço, pensava que fosse de outro mundo, que nada daquilo era real. Mas parando para pensar na minha deficiência, sei que nada é impossível. Apesar de não conhecer Beethoven, ele era um homem surdo no passado. A doença é possível acontecer quando menos esperamos, é impossível tentar evitar antes do nascimento. Pode existir um método agora, mas antes não tinha, e era praticamente impossível tentar evitar.

As vezes penso que as pessoas me veem como se eu fosse um Auggie na vida, mas acho que isso nem é verdade, as pessoas veem o que querem ver, mas quando chega lá no final da vida, elas olham para trás, para seus erros, e percebe que sempre foi uma pessoa horrível, uma egoísta, pessimista e dentre outros adjetivos.

É preciso ser uma pessoa compreensiva, altruísta para saber o que acontece nas nossas vidas, nas nossas deficiências. Tenho uma prima de terceiro grau que tem síndrome de down e eu acho ela a pessoa mais foda do mundo, pois ela lutou suas batalhas. Assim como a filha de um amigo meu que também tem síndrome de down e está começando as suas batalhas.

Cada deficiência tem suas batalhas e lutamos todos os dias. E é por isso que somos extraordinários, somos pessoas que invés de se encolher no canto, lutamos e lutamos para vencer. E eu sempre irei indicar esse livro, mesmo ter passado quarenta anos desde de sua publicação. Afinal é um livro extraordinário.


Aquele abraço!

Um comentário:

  1. Sou suspeita pra falar dessa história de superação, me apaixonei pelo filme, imagina pelo livro que é mais detalhado? Assim como a sua prima e a filha do seu amigo, você também é uma pessoa foda, e deve se orgulhar de sua trajetória, afinal, todos nós enfrentamos batalhas diárias e não é fácil pra ninguém.
    Mais uma vez, parabéns pela resenha, Mazzola!

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