Hey!
Mais uma resenha em menos de um dia eu diria. E sim eu li
esse livro em particular em dois dias. Dois dias! Isso porque o livro em questão
é de uma história envolvente que você simplesmente não quer largar o livro para
nada no mundo, nem mesmo para ir ao banheiro esvaziar sua bexiga. Mas isso não aconteceu
comigo.
Eu assisti ao filme do livro no cinema, mas agora simplesmente
resolvi que precisava conhecer todos os detalhes que não mostraram no filme e
tenho que admitir que o livro definitivamente é o melhor entretenimento que o
filme. E estou falando de EXTRAORDINÁRIO.
Teve algumas partes que eu tive que chorar como chorei no filme.
Apesar de não ser meu gênero de leitura, esse livro Extraordinário me abriu as portas para
algo que eu achava impossível, mas incrível. Todos nós somos extraordinários
que algum modo, temos os nossos sonhos de conquistar algo. Eu por exemplo
sempre fui deficiente auditivo, nunca liguei para muitas coisas que não fazem
parte do meu cotidiano e ainda continua não fazendo.
Eu confesso que se eu fosse um Auggie na vida, eu ia querer
ser solitário e querer estudar em casa. Trabalhar em casa para não ter que
ouvir nada diferente. Mas isso nunca aconteceu de verdade, é mais parecido com
um sonho (pesadelo) na verdade, um que nunca se concretizou.
Eu li o livro em dois dias, pois a história do Auggie merece
ser lida e relida, tenho certeza de que lerei esse livro em alguns anos
novamente. Todo dia a gente conhece uma história diferente e está bem conhecer
coisas impossíveis, coisas extraordinárias que a gente só vê em sonhos, em filmes,
mas nunca na vida real.
Confesso que grande maioria das coisas que eu conheço,
pensava que fosse de outro mundo, que nada daquilo era real. Mas parando para
pensar na minha deficiência, sei que nada é impossível. Apesar de não conhecer
Beethoven, ele era um homem surdo no passado. A doença é possível acontecer
quando menos esperamos, é impossível tentar evitar antes do nascimento. Pode existir
um método agora, mas antes não tinha, e era praticamente impossível tentar
evitar.
As vezes penso que as pessoas me veem como se eu fosse um
Auggie na vida, mas acho que isso nem é verdade, as pessoas veem o que querem
ver, mas quando chega lá no final da vida, elas olham para trás, para seus
erros, e percebe que sempre foi uma pessoa horrível, uma egoísta, pessimista e
dentre outros adjetivos.
É preciso ser uma pessoa compreensiva, altruísta para saber
o que acontece nas nossas vidas, nas nossas deficiências. Tenho uma prima de
terceiro grau que tem síndrome de down e eu acho ela a pessoa mais foda do
mundo, pois ela lutou suas batalhas. Assim como a filha de um amigo meu que também
tem síndrome de down e está começando as suas batalhas.
Cada deficiência tem suas batalhas e lutamos todos os dias. E
é por isso que somos extraordinários, somos pessoas que invés de se encolher no
canto, lutamos e lutamos para vencer. E eu sempre irei indicar esse livro,
mesmo ter passado quarenta anos desde de sua publicação. Afinal é um livro
extraordinário.
Aquele abraço!
Sou suspeita pra falar dessa história de superação, me apaixonei pelo filme, imagina pelo livro que é mais detalhado? Assim como a sua prima e a filha do seu amigo, você também é uma pessoa foda, e deve se orgulhar de sua trajetória, afinal, todos nós enfrentamos batalhas diárias e não é fácil pra ninguém.
ResponderExcluirMais uma vez, parabéns pela resenha, Mazzola!