Sobre a escrita

As ideias sempre vêm e vão, mas nem sempre elas permanecem na nossa mente, mas quando anotamos ela num pedaço de papel qualquer ela sempre anda conosco até o momento que ela quer florescer ainda mais.
Eu as considero um caso perdido, pois sempre tenho um trilhão de ideias em minha mente e não sei fazer o que com elas, afinal nem todas as ideias merecem ser anotadas.

Um dia me perguntaram porque você vive escrevendo? Não se cansa de ter ideias o tempo todo? O que eu respondi?

Nem todo mundo tem o dom da escrita, para que vou perder a minha oportunidade de criar novos mundos e me aventurar ali com os meus próprios personagens? É uma dadiva explorar mundos desconhecidos e inexplorados de suas criações. Como disse, nem todo mundo tem o dom da escrita e nem todo mundo tem o dom do desenho, mas eu por exemplo me arrisco me aventurar onde não sou bom, que no caso é o do desenho.

Eu tenho que certeza de que desenhar ajudar o escritor a se locomover mais na história. As vezes minhas ideias podem não ser do agrado de ninguém, mas sempre me faz feliz quando todos estão lendo e sendo feliz com o que eu escrevo de minha mente. Ser escritor não é para todo mundo, nem mesmo para pessoas que só escreve por escrever, é preciso se aprofundar mais na escrita e fazer o leitor se prender naquela história que sua própria mente te ensinou num sonho.

As vezes sonho acordado e as vezes quando estou dormindo e me vem uma ideia altas horas da madrugada, adivinhe o que eu faço? Eu fico focado naquilo no que estou sonhando para que quando eu acorde e saia correndo para fazer uma anotação bombástica. Tive esse pequeno deslize de mente umas quatro vezes ao longo da minha vida, só tenho apenas ideias, elas nunca floresceram. Como disse o privilégio da escrita não é para todos, nem todos têm ideias ótimas, até mesmo eu escritor que não é tão famoso tem problemas de criatividade quando se dá um branco total na hora da escrita.

Eu mencionei uma pequena reflexão num próximo livro meu que ainda está em desenvolvimento e espero que futuramente ele saia como eu planejo que ele saia. Ele nasceu de um desafio de um mês, um desafio chamado NanoWrimo e o livro tem que ter pelo menos 50 mil palavras. Eu acho que vale a pena que todos conheçam essa pequena reflexão e tentar entender que nem todos têm esse dom.

As pessoas me perguntam constantemente porque eu escrevo, eu digo a elas que escrever é uma dádiva, você tem o poder de criar mundos diferentes e proporcionar uma imagem para o público que lê. E é engraçado porque querer escrever é para poucos e muitos querem tentar.

Espero que vocês parem para pensar naquilo que você realmente espera de sua escrita e se realmente quer se aventurar nessa loucura, então vamos trilhar esse caminho tortuoso juntos, para que lá no final estamos no topo.