
No momento seguinte estou
encarando novamente a tela do meu computador onde estava trabalhando nas minhas
histórias. Nem bem passou cinco minutos, sinto aquele frisson na nuca de novo e
de novo.
Desse modo sempre me pergunto se
de fato fantasmas existem, ou será que era outra coisa que me encarava desde a
porta. Mas não tinha nada lá, só o vazio. E minha gata deitada na cama, quando
percebe que eu estou encarando a porta, ela também encara, como que procurando
o que eu estou vendo. Às vezes é ao contraio, ela está olhando o nada e de
repente está dando patadas no ar.
Vez ou outra, estou sozinho no
quarto fazendo minhas coisas e me pego a pensar em coisas que nunca imaginei na
vida, ou até mesmo abrindo as portas do guarda-roupa como que procurando algo
que nunca está lá. As vezes penso que devo olhar debaixo da cama para saber se
tem alguém lá. Mas nada está em algum lugar do meu quarto.
Uma vez durante a infância, me
lembro de ter presenciado algo estranho, eu não sei se poderia chamar aquilo de
estranho ou o que fosse, mas lembro que algo caiu do alto sem que mexessem lá.
Outra vez quando morava no apartamento, o lavatório do banheiro do nada
quebrou, eu não lembro se foi por ter apoiado muito tempo na pia ou outra
coisa, mas lembro que quase alagou o apartamento.
Nessas horas que é estranho
sentir esses frissons estranhos, essas sensações que estamos sendo vigiados por
algo que não está lá. Outrora tenho déjà vu de algo que ainda não aconteceu,
mas que vai acontecer num futuro próximo. E as vezes fico frustrado, porque
você se lembra e quer ver o final dela, última vez que tive era uma ideia para
escrever um livro e quando aconteceu, eu não sabia o que tinha pensado e a
ideia fugiu da mente no estalar dos dedos.
Déjà vu todo mundo tem, mas não
creio que seja igual ao meu. Pois tenho muitas vezes, nem sempre do mesmo modo,
às vezes acaba de um jeito e outras de outro jeito. De que outro modo tudo é
eventual.
E então fantasmas existem? A
resposta é depende no que você acredita. Eu acredito, pois não é por nada que
sinto o frisson em minha nuca quando estou trabalhando no meu quarto. Última
vez que tive essa sensação foi quando estava assistindo uma das minhas muitas
séries favoritas, tive a impressão que passou em minha frente.

Para algumas pessoas é normal o
gato estar desse jeito, mas Meg (minha gata) nunca foi assim desde que adotei,
ela sempre me encarava desde o meu colo onde sempre estamos assistindo séries e
filmes via notebook. Às vezes penso que Meg é um bicho raro, porque tem horas
que ela fica estranha, encarando o nada, fazendo artes, se equilibrando na
madeira do pé da cama, cutucando a cortina quando ela está aberta. Inventa moda
de querer subir as prateleiras quando não tem praticamente nada nela.
Acredito que fantasmas só existam
somente na nossa imaginação....
assustador...
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